Também conhecida como Doença da Roseira, a esporotricose é uma doença capaz de afetar a saúde de cães, gatos e até mesmo de humanos.
Alguns pontos sobre a doença é que:
- Os gatos são mais suscetíveis a esporotricose do que outros animais;
- Facilmente transmitida para seres humanos.
Para que você entenda um pouco mais sobre a esporotricose em gatos e possa prevenir o seu gatinho ou outros bichinhos, preparamos um guia completo sobre o que é a esporotricose e suas principais características. Venha conferir!
O que é esporotricose em gatos?
A esporotricose em gatos é uma doença capaz de causar lesões e feridas em toda a pele do gatinho, sendo considerada uma micose subcutânea.
A doença é dividida em três fases:
- Cutânea Localizada: apenas determinados pontos da pele do animal são afetados;
- Cutânea Linfática: o fungo também passa a ser encontrado no sistema linfático do animal;
- Cutânea Disseminada: todo o corpo do animal está comprometido, de certa forma, com o fungo causador da esporotricose.
Para que o seu gatinho seja super saudável, procure visitar veterinários numa certa frequência. Sabemos que a ida ao veterinário pode ser muito estressante, por isso, você pode receber uma consulta sem sair do conforto do seu lar e com a qualidade DogHero.
Lembrando que a esporotricose é uma zoonose, ou seja, uma doença capaz de passar dos animais para os humanos. Por isso, além de checar a saúde de seus animais domésticos, também é preciso tomar cuidado com sua própria saúde!
Quais são as causas de esporotricose nos gatos
A esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que costuma estar presente em locais como terra, palhas, madeira e até mesmo vegetais, por isso, ele pode ser encontrado, por exemplo, em casca de árvores e em espinhos.
Se o seu gatinho tem acesso a esses pontos e costuma se esfregar neles, ele poderá correr o risco de desenvolver a doença. Sendo assim, fique sempre de olho nos ambientes que ele brinca.
Caso apareça alguma ferida ou machucado na pele do seu bichinho, procure sempre um profissional.
Como a doença também pode ser transmitida para humanos, é importante ficar atento a possíveis arranhões ou mordidas de um gato com esporotricose, além de evitar tocar em suas feridas, que também podem fazer com que o fungo se espalhe.
Por isso, ao tratar do gatinho com esporotricose, basta utilizar luvas e lavar as mãos de forma cuidadosa.
Além disso, o recomendado é manter o seu animalzinho doente em isolamento, para evitar que ele transmita a condição para seus outros pets.
Conheça os sintomas de esporotricose em gatos
A esporotricose em gatos começa com o surgimento de lesões na pele, mais especificamente:
- Lesões avermelhadas e similares a um caroço;
- Uma ou mais lesões nas orelhas e patas, mas é possível que apareça também em outros pontos;
- Lesões dos esporos podem surgir também no nariz e pulmões, ossos e até mesmo nas articulações do gato;
- Fraqueza, perda do apetite (anorexia) e febre.
Esta é uma doença que infelizmente não sara com facilidade. Porém, ela não causa dor e nem coceira ao animal, mas precisa ser tratada devido ao potencial de se desenvolver e de se espalhar por outros pontos do corpo.
Tratamento para esporotricose em gatos
Apesar de ser uma condição séria, é importante ressaltar que a esporotricose tem cura e pode ser tratada com o auxílio de um médico veterinário.
Sendo assim, se seu gatinho for diagnosticado com esporotricose ou mesmo se você suspeitar que ele possui essa condição, fique calma. Ele poderá ficar saudável e proporcionar muitos anos de sorrisos e de companheirismo para você e sua família!
Como tratar esporotricose?
A esporotricose pode ser tratada com auxílio de medicamentos que existem no mercado e são próprio para tratamento do fungo causador dessa condição.
A dosagem deve ser recomendada por um médico veterinário porque vai depender não somente do peso do animal, mas também da extensão e da gravidade de suas lesões.
Na hora de realizar o tratamento, o médico também deverá se atentar à possibilidade do desenvolvimento de condições secundárias, causadas pelo remédio.
O tratamento costuma ser longo, podendo ser realizado por meses ou anos, até que o gato seja considerado livre da doença.
Além do animal acometido pela doença, seus familiares também poderão ser testados, assim como outros animais da família.
Como prevenir a esporotricose no gatinho
Conheça algumas ações que podem te ajudar a prevenir a esporotricose em gatos. Confira!
1. Castrar o gato
Ao castrar seu gatinho, você evita que ele sinta um maior impulso de sair de casa e dar voltinhas, evitando, potencialmente, que ele entre em contato com algumas das superfícies e ambientes que podem abrigar o fungo causador da esporotricose.
2. Ir regularmente ao veterinário
O fungo causador da esporotricose também pode entrar no pet por meio de um arranhão ou de uma ferida em sua pele.
Por isso, é recomendado levar seu gatinho ao veterinário para que ele possa ter acompanhamento de perto e, caso tenha alguma ferida, ser devidamente tratado antes que a esporotricose possa se instalar em sua pele.
3. Evitar que tenham acesso à rua
Como já mencionamos, terra, espinho e cascas de árvores são ambientes em potencial para abrigar o fungo, desta forma, o mais recomendado é que o seu gatinho não fique em qualquer espaço com essas condições.
4. Fazer um check-up em animais de rua antes de levá-los para casa
Adotar animais de rua é um ato de amor imenso. No entanto, devido ao alto risco de contágio por esporotricose, ao adotar o seu novo pet, leve-o ao veterinário antes mesmo que ele tenha contato com os outros animais e membros da sua casa.
Assim, caso ele tenha a esporotricose, as chances de transmissão diminuem consideravelmente.
Gostou de saber mais sobre a esporotricose em gatos? Acesse o blog da DogHero para acompanhar mais conteúdos sobre saúde dos seus bichinhos, como receber algumas dicas para dar o remédio ao seu cachorro!